domingo, 20 de dezembro de 2009

Grandes personalidades

Aqui estão algumas personalidades que fizeram parte da minha vida. Não as conheci, mas com a leitura de suas obras e com a visão de suas filosofias de vida, acredito que amadureci e cheguei até aqui. Não concordo com todos os pontos de vista abordados pelos autores, mas, " foi me apoiando em ombros de gigantes, que pude olhar mais longe".
Aprendi a observar as diversidades e encontrar coerência entre elas. Assim como admiro Nietzsche, um contestador,que lutava contra a idéia de uma verdade absoluta, e acreditava na relatividade dos fatos e condições que levam à ação, eu também admiro Sócrates, um desbravador, que lutava por uma democracia mais justa e real. Ele foi o primeiro filósofo grego a entender que o homem está sujeito ao seu meio social e, em busca de ser aceito por ele, absorve conceitos e idéias irreais(contaminadas por interesses políticos que não dele) impostas por esta sociedade. Em sua luta contra a idéia sofista, Sócrates lembra sempre: "Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo de Deus."

Apesar de entender que tudo é relativo, acredito que mesmo nesta realidade ( a relativa), podemos tentar entender o que de fato é a existência no mundo. No budismo, acredita-se na realidade absoluta, dimensão esta, que nos faz pensar que não existe nem o bem nem o mal. O que faz com que vc pense que é bom ou mal, são as informações culturais absorvidas errôneamente. Tente não colocar emoção no que vc pensa de algo ou de alguém, o objeto ou o sujeito passa a não ter qualidades, e vc passa a não fazer pré julgamentos.

A psicologia social apresenta uma proposta de que o homem não é nada ao nascer, ele é construído, um quadro em branco a ser preenchido, por valores morais, crenças, questões éticas (que não são as dele), mas, estes fatores externos que já estavam aí, quando ele nasceu, foram absorvidos por ele. Na verdade, este sujeito se apropria desta bagagem, pois ele acredita na identidade (ou ego).O que nós chamamos de eu, é uma mistura dos 5 agregados (budismo). A identidade não é real, é apenas o seu personagem(não acredite demais no personagem).

O que nos faz ser assim ou assado? Saramago fala em seu livro (Um ensaio sobre a cegueira), sobre a essência humana(seria essência ou condição?). Temos que avaliar as condições que nos levam a sermos bons ou maus. O famoso ensinamento budista sobre causas e condições. A maioria das pessoas que cometem crimes, não o fazem de forma consciente, por que querem, mas cometem crimes por serem levadas a isso. A crença dos que vivem à margem da sociedade, de que a vida não tem valor, é o principal motivo que os leva a cometer crimes. Uma prova disso é que se estes mesmos vilões, vivessem em um monastério, qual seria a probabilidade de que este sujeito se tornasse um assassino?

Outra questão é o karma gerado nesta vida, que nos leva a uma outra existência, com causas e condições a nosso favor ou contra nós. Só podemos sair do padrão Kármico, quando conseguirmos visualizar o mundo,ou as situações do mundo,de forma consciente e objetiva, de fato como elas são. Tire as emoções e padrões morais dos fatos, e aí vc tem uma chance maior de distinguir o que é real e o que é ilusão.

Sobre quebra de padrões:É algo intrínseco ao ser, mas pode ser alterado.
Estudei astrologia karmica, regressão a vidas passadas, e projeção a vidas futuras. Tudo o que eu li, guardei apenas o que me fez chegar ao entendimento de que o karma se repete incessantemente, até que vc tenha maturidade e saia deste padrão.
A quebra de padrões karmicos não é simples, mas é possível com um método yogue,"a atenção plena". Só vc pode sair do sofrimento, por que o seu sofrimento foi gerado pela sua própria mente.Ele não é externo, ele é interno.
Eu sei que é muito difícil se desapropriar disso, mas com método-compaixão, e a sabedoria da auto- observação, vc ganha autonomia neste jogo, o que o possibilita mudar de fase.

O Dalai Lama fala de compaixão, assim como Jesus, Budha, e o psiquiatra Brian Weiss.
Todos acreditam que só a compaixão pode mudar a condição humana.
Eu acredito que a compaixão pode ser desenvolvida de várias formas. Vc pode cuidar dos que necessitam de ajuda, como a Madre Tereza fez,ou como a Amma faz; mas vc pode também criar melhores condições de vida para os seres. Como? Desenvolvendo projetos que vão beneficiar a muitos, como fez Paulo Freire,Vygotsky,Capra. Mudar a realidade dos outros seres para melhor, também é karma, mas é um Karma positivo. Este tipo de karma gera as causas e condições adequadas para que se consiga sair da condição que o Samsara nos impõe.

Por isso, não gaste o seu tempo, criticando os que não fazem nada, mas, aproveite este espaço que ficou aberto, e faça vc o que tem que ser feito!
Lembrei-me da famosa frase de Kennedy : Não pergunte o que o seu país pode fazer por vc, mas o que vc pode fazer pelo seu país.
Temos sempre que lembrar que a nossa condição é única e não respondemos pelo karma alheio, apenas nos interessa o nosso exercício nesta existência. Então faça o melhor possível como o filósofo krishnamurti, como físico Amit Goswami, ou como um professor de história desconhecido, que demonstra a sua compaixão por seus alunos ensinando. Não se preocupe se vc não é famoso, o importante é a motivação. Lembre-se que o que realizamos hoje, nos levará a uma outra existência, e nesta outra experiência, seremos como um ator escalado para um novo papel, que pode ser o do salvador da humanidade ou de um assassino perdido na ilusão do Samsara. Então, Motivação Correta!

Desejo entrar em um ano muito melhor, com pessoas mais conscientes, mais compassivas, mais alegres, mais saudáveis ....Corpo são mente sã....
Cuide do seu corpo, da sua mente, e do seu espírito, pois tudo está ligado.E não esqueça das leis do universo, a interdependência e a impermanência, lembre-se de que tudo está ligado , somos todos um.

Livre-se da aversão e do apego.

Feliz 2010! O tempo não existe, mas vamos aproveitar para comemorar!!!!

Claudia Martins


...Eu vejo um novo começo de era, com gente fina elegante e sincera. Com habilidades pra dizer mais sim do que não....

Lulu santos

Samsara (sânscrito-devanagari: संसार: , perambulação) pode ser descrito como o fluxo incessante de renascimentos através dos mundos.

Na maioria das tradições filosóficas da Índia, incluindo o Hinduísmo, o Budismo e o Jainismo, o ciclo de morte e renascimento é encarado como um fato natural. Esses sistemas diferem, entretanto, na terminologia com que descrevem o processo e na forma como o interpretam. A maioria das tradições vê o Samsara de forma negativa, uma condição a ser superada. Por exemplo, na escola Advaita de Vedanta hindu, o Samsara é visto como a ignorância do verdadeiro eu, Brahman, e sua alma é levada a crer na realidade do mundo temporal e fenomenal.
http://pt.wikipedia.org





José de Sousa Saramago

(Azinhaga, 16 de Novembro de 1922) é um escritor, roteirista, jornalista, dramaturgo e poeta português.

Foi galardoado com o Nobel de Literatura de 1998. Também ganhou o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa. Saramago é considerado o responsável pelo efectivo reconhecimento internacional da prosa em língua portuguesa.

O seu livro Ensaio Sobre a Cegueira (Blindness, em inglês) foi adaptado para o cinema e lançado em 2008, produzido no Japão, Brasil e Canadá, dirigido por Fernando Meirelles (realizador de O Fiel Jardineiro e Cidade de Deus).

Nasceu na província do Ribatejo, no dia 16 de Novembro, embora o registo oficial apresente o dia 18 como o do seu nascimento. Saramago, conhecido pelo seu ateísmo e iberismo, é membro do Partido Comunista Português e foi director do Diário de Notícias. Juntamente com Luiz Francisco Rebello, Armindo Magalhães, Manuel da Fonseca e Urbano Tavares Rodrigues foi, em 1992, um dos fundadores da Frente Nacional para a Defesa da Cultura (FNDC). Casado com a espanhola Pilar del Río, Saramago vive actualmente em Lanzarote, nas Ilhas Canárias.






Friedrich Nietzsche

Crítico da cultura ocidental e suas religiões e, conseqüentemente, da moral judaico-cristã. Associado equivocadamente, ainda hoje, por alguns ao niilismo e ao nazismo - uma visão que grandes leitores e estudiosos de Nietzsche, como Foucault, Deleuze ou Klossowski procuraram desfazer - Nietzsche é, juntamente com Marx e Freud, um dos autores mais controversos na história da filosofia moderna, isto porque, primariamente, há certa complexidade na forma de apresentação das figuras e/ou categorias ao leitor ou estudioso, causando confusões devido principalmente aos paradoxos e descontruções dos conceitos de realidade ou verdade como nós ainda hoje os entendemos.





Sócrates

(em grego antigo: Σωκράτης, transl. Sōkrátēs; 469–399 a.C.[1]) foi um filósofo ateniense, um dos mais importantes ícones da tradição filosófica ocidental, e um dos fundadores da atual Filosofia Ocidental. As fontes mais importantes de informações sobre Sócrates são Platão, Xenofonte e Aristóteles (Alguns historiadores afirmam só se poder falar de Sócrates como um personagem de Platão, por ele nunca ter deixado nada escrito de sua própria autoria.). Os diálogos de Platão retratam Sócrates como mestre que se recusa a ter discípulos, e um homem piedoso que foi executado por impiedade. Sócrates não valorizava os prazeres dos sentidos, todavia se escalava o belo entre as maiores virtudes, junto ao bom e ao justo. Dedicava-se ao parto das idéias (Maiêutica) dos cidadãos de Atenas, mas era indiferente em relação a seus próprios filhos.

O julgamento e a execução de Sócrates são eventos centrais da obra de Platão (Apologia e Críton). Sócrates admitiu que poderia ter evitado sua condenação (beber o veneno chamado cicuta) se tivesse desistido da vida justa. Mesmo depois de sua condenação, ele poderia ter evitado sua morte se tivesse escapado com a ajuda de amigos. A razão para sua cooperação com a justiça da pólis e com seus próprios valores mostra uma valiosa faceta de sua filosofia, em especial aquela que é descrita nos diálogos com Críton.
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B3crates




Tenzin Gyatso, Sua Santidade o 14º Dalai Lama, é ao mesmo tempo líder temporal e espiritual do povo tibetano.

Nasceu em 6 de julho de 1935, numa família de camponeses da pequena vila de Taktser, na provincia de Amdo, situada no nordeste do Tibet.

Seu nome era Lhamo Dhondup até o momento em que, com dois anos de idade, Sua Santidade foi reconhecido como sendo a reencarnação de seu predecessor, o 13º Dalai Lama, Thubten Gyatso. Os Dalai Lamas são tidos como manifestações de Avalokiteshvara ou Chenrezig, o Bodhisattva da Compaixão e patrono do Tibet.

Um Bodhisattva é um ser iluminado que adiou sua entrada no nirvana e escolheu renascer para servir à humanidade.

Iniciativas pela paz

Em setembro de 1987, Sua Santidade propôs o Plano de Paz de Cinco Pontos para o Tibet, como um primeiro passo na direção de uma solução pacífica para a situação que rapidamente se deteriorava no país. Em sua visão, o Tibet se tornaria um santuário, uma zona de paz no coração da Ásia, em que todos os seres sencientes poderiam viver em harmonia, com o delicado equilíbrio ambiental preservado. A China, até o momento, não respondeu positivamente às várias propostas de paz criadas por Sua Santidade.

http://www.dalailama.org.br/biografia/





Agnes Gonxha Bojaxhiu, nasceu em 26 de agosto de 1910, em Skopje, na Macedônia, filha de pais albaneses, numa família de três filhos, sendo duas moças e um rapaz. Freqüentou uma escola não católica.

Aos 12 anos, ouviu um jesuíta que era missionário na Índia dizer: “Cada qual em sua vida deve seguir seu próprio caminho”. Tais palavras a impressionaram e se determinou a dar um sentido à sua vida, a entregar-se a serviço dos outros: fazer-se missionária. E já nesta idade procurou o referido jesuíta para saber como fazer isso, ao que o prudente homem respondeu que aguardasse a confirmação do tempo e da “voz de Deus”.

Seis anos mais tarde, cada vez mais convicta de sua vocação, solicitou a admissão na Congregação das Irmãs do Loreto que trabalhava em Bengala, mas teve primeiro de aprender a língua inglesa em Dublim. De Dublim foi enviada para a Índia em 1931 a fim de iniciar seu noviciado em Darjeeling no colégio das Irmãs de Calcutá.

No dia 24 de maio de 1931, fez a profissão religiosa, e emitiu os votos temporários de pobreza, castidade e obediência tomando o nome de "Teresa". A origem da escolha deste nome residiu no fato de ser em honra à monja francesa Teresa de Lisieux, padroeira das missionárias, canonizada em 1927 e conhecida como Santa Teresinha.

De Darjeeling passou para Calcutá, onde exerceu, durante os anos 30 e 40, a docência em Geografia no colégio bengalês de Sta Mary, também pertencente à congregação de Nossa Senhora do Loreto. Impressionada com os problemas sociais da Índia, que se refletiam nas condições de vida das crianças, mulheres e velhos que viviam na rua e em absoluta miséria, fez a profissão perpétua a 24 de maio de 1937.

Com a partida do colégio, tirou um curso rápido de enfermagem, que veio a tornar-se um pilar fundamental da sua tarefa no mundo.

Em 1946, decidiu reformular a sua trajetória de vida. Dois anos depois, e após muita insistência, o Papa Pio XII permitiu que abandonasse as suas funções enquanto monja, para iniciar uma nova congregação de caridade, cujo objetivo era ensinar as crianças pobres a ler. Desta forma, nasceu a sua Ordem – As Missionárias da Caridade. Como hábito, escolheu o sári, nas cores — justificou ela — "branco, por significar pureza e azul, por ser a cor da Virgem Maria". Como princípios, adotou o abandono de todos os bens materiais. O espólio de cada irmã resumia-se a um prato de esmalte, um jogo de roupa interior, um par de sandálias, um pedaço de sabão, uma almofada e um colchão, um par de lençóis, e um balde metálico com o respectivo número.

Começou a sua atividade reunindo algumas crianças, a quem começou a ensinar o alfabeto e as regras de higiene. A sua tarefa diária centrava-se na angariação de donativos e na difusão da palavra de alento e de confiança em Deus.

No dia 21 de dezembro de 1948, foi-lhe concedida a nacionalidade indiana. A partir de 1950 empenhou-se em auxiliar os doentes com lepra.

Em 1965, o Papa Paulo VI colocou sob controle do papado a sua congregação e deu autorização para a sua expansão a outros países. Centros de apoio a leprosos, velhos, cegos e doentes com HIV surgiram em várias cidades do mundo, bem como escolas, orfanatos e trabalhos de reabilitação com presidiários






Fritjof Capra


(Áustria, 1939 - ) é um físico teórico e escritor que desenvolve trabalho na promoção da educação ecológica.

Capra recebeu, em 1966, seu doutorado em física teórica pela Universidade de Viena e tem dado palestras e escrito extensamente sobre as aplicações filosóficas da nova ciência. Atualmente vive com a esposa e a filha em Berkeley, Califórnia, onde é o diretor do centro de educação ecológica.

Capra tornou-se mundialmente famoso com seu O Tao da física, traduzido para vários idiomas. Nele, traça um paralelo entre a física moderna (relatividade, física quântica, física das partículas) e as filosofias e pensamentos orientais tradicionais, como o taoísta de Lao Tsé, o Budismo (incluindo o zen) e o Hinduismo. Surgido nos anos 70, O Tao da física busca os pontos comuns entre as abordagens oriental e ocidental da realidade. Recebido com enormes críticas pelo campo ortodoxo tanto da religião, quanto das ditas ciências atuais, as quais desprovaram das prospostas de Capra em seu livro.

Outro livro seu tornou-se referência para o pensamento sistêmico: O Ponto de Mutação, cujo nome foi extraído de um hexagrama do I Ching. Nele Capra compara o pensamento cartesiano, reducionista, modelo para o método científico desenvolvido nos últimos séculos, e o paradigma emergente do século XX, holista ou sistêmico (que vê o todo como indissociável, de modo que o estudo das partes não permite conhecer o funcionamento do organismo), em vários campos da cultura ocidental atual, como a medicina, a biologia, a psicologia e a economia.





Mohandas Karamchand Gandhi

(Devanagari मोहनदास करमचन्‍द गान्‍धी), mais conhecido popularmente por Mahatma Gandhi ("Mahatma", do sânscrito "A Grande Alma") (Porbandar, 2 de Outubro de 1869 — Nova Déli, 30 de Janeiro de 1948) foi um dos idealizadores e fundadores do moderno estado indiano e um influente defensor do Satyagraha (princípio da não-agressão, forma não-violenta de protesto) como um meio de revolução.

O princípio do satyagraha, freqüentemente traduzido como "o caminho da verdade" ou "a busca da verdade", também inspirou gerações de ativistas democráticos e anti-racismo, incluindo Martin Luther King e Nelson Mandela. Freqüentemente Gandhi afirmava a simplicidade de seus valores, derivados da crença tradicional hindu: verdade (satya) e não-violência (ahimsa).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mahatma_Gandhi





Paulo Freire


Paulo Freire é considerado mundialmente um dos maiores educadores do século XX, por uma ousadia até hoje muito pouco praticada: colocar o oprimido como sujeito da sua aprendizagem e da transformação da sua realidade. Criou uma metodologia que insere a leitura do mundo, a liberdade, o diálogo, a aprendizagem significativa para uma educação transformadora e, nem por isso, menos eficiente que a tradicional. Paulo Freire, autor de mais de 25 livros, foi professor nas universidades de Harvard e de Genebra, na universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC- SP). A Paulo Freire foi outorgado o título de doutor Honoris Causa em 27 universidades, de diversos países.
http://cafesfilosoficos.wordpress.com/





Jiddu Krishnamurti


(Madanapalle, 11 de maio de 1895 - Ojai, 17 de fevereiro de 1986) foi um filósofo e místico indiano. Entre seus temas estão incluídos revolução psicológica, meditação, conhecimento, relações humanas, a natureza da mente e a realização de mudanças positivas na sociedade global. Constantemente ressaltou a necessidade de uma revolução na psique de cada ser humano e enfatizou que tal revolução não poderia ser levada a cabo por nenhuma entidade externa seja religiosa, política ou social.

Com seus três irmãos, os que sobreviveram de um total de dez, acompanhou seu pai Jiddu Narianiah a Adyar em 23 de janeiro de 1909, pois este conquistara um emprego de secretário-assistente da Sociedade Teosófica, entidade que estuda todas as religiões. Reza a tradição brâmane, a qual a família era vinculada, que o oitavo filho toma no batismo o nome Krishna, em homenagem ao deus Sri Krishna, de quem a mãe, Sanjeevamma, era devota; foi o que aconteceu com Krishnamurti, a quem foi dado o nome de Krishna, juntamente com o nome de família, Jiddu.

Com a idade de treze anos, passou a ser educado pela Sociedade Teosófica, que o considerava um dos grandes Mestres do mundo. Em Adyar, Krishnamurti, foi 'descoberto' por Charles W. Leadbeater, famoso membro da Sociedade Teosófica (ST), em abril de 1909, que, após diversos encontros com o menino, viu que ele estava talhado para se tornar o 'Instrutor do Mundo', acontecimento que vinha sendo aguardado pelos teosofistas. Após dois anos, em 1911 foi fundada a Ordem Internacional da Estrela do Oriente, com Krishnamurti como chefe, que tinha como objetivo reunir aqueles que acreditavam nesse acontecimento e preparar a opinião pública para o seu aparecimento, com a doação de diversas propriedades e somas em dinheiro.

Krishnamurti assim foi sendo preparado pela ST; algo, porém, iniciou sua separação de seus tutores: a morte de seu irmão Nitya em 13 de novembro de 1925, que lhe trouxe uma experiência que culminou em uma profunda compreensão. Krishnamurti em breve viria a emergir como um instrutor espiritual, e dito Mestre extraordinário e inteiramente descomprometido. As suas palestras e escritos não se ligam a nenhuma religião específica, nem pertencem ao Oriente ou ao Ocidente, mas sim ao mundo na sua globalidade:

"Afirmo que a Verdade é uma terra sem caminho. O homem não pode atingi-la por intermédio de nenhuma organização, de nenhum credo (…) Tem de encontrá-la através do espelho do relacionamento, através da compreensão dos conteúdos da sua própria mente, através da observação. (…)"

Durante o resto da existência, foi rejeitando insistentemente o estatuto de guia espiritual que alguns tentaram lhe atribuir. Continuou a atrair grandes audiências por todo o mundo, mas recusando qualquer autoridade, não aceitando discípulos e falando sempre como se fosse de pessoa a pessoa. O cerne do seu ensinamento consiste na afirmação de que a necessária e urgente mudança fundamental da sociedade só pode acontecer através da transformação da consciência individual. A necessidade do autoconhecimento e da compreensão das influências restritivas e separativas das religiões organizadas, dos nacionalismos e de outros condicionamentos, foram por ele constantemente realçadas. Chamou sempre a atenção para a necessidade urgente de um aprofundamento da consciência, para esse "vasto espaço que existe no cérebro onde há inimaginável energia". Essa energia parece ter sido a origem da sua própria criatividade e também a chave para o seu impacto catalítico numa tão grande e variada quantidade de pessoas.

A educação foi sempre uma da preocupações de Krishnamurti. Fundou várias escolas em diferentes partes do mundo onde crianças, jovens e adultos pudessem aprender juntos a viver um quotidiano de compreensão da sua relação com o mundo e com os outros seres humanos, de descondicionamento e de florescimento interior. Durante sua vida, viajou por todo o mundo falando às pessoas, tendo falecido em 1986, com a idade de noventa anos. As suas palestras e diálogos, diários e outros escritos estão reunidos em mais de sessenta livros.

Reconhecendo a importância dos seus ensinamentos, amigos do filósofo estabeleceram fundações, na Europa, nos Estados Unidos, na América Latina e na Índia, assim como Centros de Informação, em muitos países do mundo, onde se podem colher informações sobre Krishnamurti e a sua obra. As fundações têm carácter exclusivamente administrativo e destinam-se não só a difundir a sua obra mas também a ajudar a financiar as escolas experimentais por ele fundadas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jiddu_Krishnamurti





Lev Vygotsky

Vygotsky se preocupa em entender o funcionamento psicológico do ser humano, integrando aspectos biológicos e culturais. Com relação à educação, a teoria de Vygotsky enfatiza o papel da aprendizagem no desenvolvimento humano, valorizando a escola, o professor e a intervenção pedagógica. Talvez por isso, suas idéias têm tido tanta repercussão entre os educadores do ocidente, apesar de sua distância no tempo e espaço (viveu na antiga União Soviética e morreu a mais de 60 anos).

A produção de Vygotsky foi vasta: escreveu cerca de 200 trabalhos científicos que foram pontos de partida para inúmeros projetos de pesquisa posteriores, desenvolvidos por seus colaboradores e seguidores, e ainda centrais na agencia de psicologia da educação contemporânea.
http://cafesfilosoficos.wordpress.com/




Amit Goswami

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Amit Goswami, físico, doutorado em física nuclear, nasceu na Índia, filho de um guru hinduísta. Foi pesquisador e professor titular de fisica teórica da Universidade de Oregon, nos EUA, por 32 anos a partir de 1968.

Após um período de crise na carreira, mudou seu foco de pesquisa para cosmologia quântica e aplicações da mecânica quântica ao problema da relação mente-corpo. Publicou o polêmico livro A Física da Alma. Alia em seu trabalho o conhecimento de tradições místicas com exploração científica, buscando unificar espiritualidade e física quântica. Participou do filme chamado Quem somos nós? (What The Bleep Do We Know? em inglês) e que se tornou sucesso de bilheteria nos Estados Unidos, sendo também muito difundido em DVD no Brasil.

É também autor de outros livros traduzidos para o português como A Janela Visionária, O Médico quântico, e O Universo Autoconsciente.




Carl Jung

Jung em 1909.Já estudante de medicina, decide dedicar-se à, então obscura, especialidade de psiquiatria, após a leitura ocasional de um livro do psiquiatra Krafft-Ebing. Em 1900, Jung tornou-se interno na Clínica Psiquiátrica Burgholzli, em Zurique, então dirigida pelo psiquiatra Eugen Bleuler, famoso pela sua concepção de esquizofrenia.

Seguindo o seu treino prático na clínica, ele conduziu estudos com a associação de palavras. Já nessa época Jung propunha uma atitude humanista frente aos pacientes. O médico deveria "propor perguntas que digam respeito ao homem em sua totalidade e não limitar-se apenas aos sintomas". Desde cedo ele já adiantava a idéia do que hoje está ganhando força em todos os campos com o nome de "Holismo", o ponto de vista do homem integral. A seus olhos "diante do paciente só existe a compreensão individual". Por isso evitava generalizar um método, uma panacéia para um determinado tipo de anomalia psíquica. Cada encontro é único e, sendo assim, não pode incorrer em qualquer tipo de padronização.

Encontro com Sigmund Freud
Em 1902 deslocou-se a Paris onde estudou com Pierre Janet, regressando no ano seguinte ao hospital de Burgholzli onde assumiu um cargo de chefia e onde, em 1904, montou um laboratório experimental em que implementou o seu célebre teste de associação de palavras para o diagnóstico psiquiátrico. Neste interim, Jung entra em contato com as obras de Sigmund Freud (1856-1939). Jung viu em Freud um companheiro para desbravar os caminhos da mente. Enviou-lhe copias de seus trabalhos sobre a existência do inconsciente, confirmando concepções freudianas de recalque e repressão. Ambos encantaram-se um com o outro, principalmente porque os dois desenvolviam trabalhos inéditos em medicina e psiquiatria.


Carta de Freud a Jung (de 1913).A partir de então Freud e Jung passaram a se corresponder (359 cartas que posteriormente foram publicadas entre 1906 a 1913). O primeiro encontro entre eles, em 27 de fevereiro de 1907, transformou-se numa conversa que durou treze horas ininterruptas. Depois deste encontro estabeleceram uma amizade de aproximadamente sete anos, durante a qual trocavam informações sobre seus sonhos, análises, trocavam confidências, discutiam casos clínicos.

Porém, tamanha identidade de pensamentos e amizade não conseguia esconder algumas diferenças fundamentais. Jung jamais conseguiu aceitar a insistência de Freud de que as causas dos conflitos psíquicos sempre envolveriam algum trauma de natureza sexual, e Freud não admitia o interesse de Jung pelos fenômenos espirituais como fontes válidas de estudo em si. O rompimento entre eles foi inevitável. Seria nos anos 30 do século XX que esta divergência atingiria o auge. Se por um lado os livros de Freud eram proibidos e queimados publicamente pelos Nazistas, sendo Freud obrigado a deixar Viena pouco depois da anexação da Áustria, doente, nos seus 80 anos, para se dirigir ao exílio em Londres enquanto que quatro irmãs suas não foram autorizadas a deixar a Áustria, tendo perecido no Holocausto nos campos de concentração de Auschwitz e de Thereseinstadt, por seu lado Carl Jung tornar-se-ia neste mesmo período uma das faces mais visíveis da psiquiatria "alemã" da época.





Confronto com o inconsciente
Após a separação de Freud, Jung sentiu o chão desmoronar-se sob os pés. O sentido da sua vida ficou em primeiro plano. Seguiu-se uma série de sonhos e visões que forneceram material para o trabalho de toda uma vida. Dir-se-ia que se ele não houvesse se empenhado na integração de todo aquele material que jorrou qual lava derretida, teria fatalmente sucumbido a uma psicose. Mas algo nele o impelia a ir adiante na compreensão de tudo o que se originava naturalmente de seu inconsciente. Em suas palavras, "Os anos durante os quais me detive nessas imagens interiores constituíram a época mais importante da minha vida e neles todas as coisas essenciais se decidiram. (...) Toda a minha atividade ulterior consistiu em elaborar o que jorrava do inconsciente naqueles anos (...)".

Foi durante essa fase de confronto com o inconsciente que ele desenvolveu o que chamou de "imaginação ativa", um método de interação com o inconsciente onde este se investe espontaneamente de várias personificações (pessoas conhecidas e desconhecidas, animais, plantas, lugares, acontecimentos, etc.). Na imaginação ativa interagimos ativamente com elas, isto é, discordando, quando for o caso, opinando, questionando e até tomando providências com relação ao que é tratado, isso tudo pela imaginação. Ela difere da fantasia passiva porque nesta não atuamos no quadro mental, de forma a participarmos do drama vivenciado, mas apenas nos contentamos em assistir o desenrolar do roteiro desconhecido. Pela imaginação ativa existe não só a possibilidade de compreensão do inconsciente, mas também de interação com este, de forma que o transformamos e somos transformados no processo. Um personagem pode nos fazer entender falando explicitamente do motivo de, por exemplo, estarmos com insônia. Esse enfoque trata a psique como uma realidade em si, de forma tão literal interiormente, quanto uma maçã nos é real exteriormente, ao contrário de Freud que insistia em substituir uma determinada imagem por outra de cunho sexual.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carl_Gustav_Jung


Brian Weiss

Weiss graduou-se na Universidade de Medicina de Yale em 1970, completando um estágio em Medicina Interna em New York University Medical Center, e então retornou a Yale por dois anos de residência em Psiquiatria. Weiss vive atualmente com sua esposa Carol em Miami, Flórida, onde ele escreve e realiza seminários públicos sobre o tema da reencarnação. Ele é o presidente emérito do Departamento de Psiquiatria da Mount Sinai Medical Center, em Miami e Professor Clínico Associado de Psiquiatria da Universidade de Miami School of Medicine

Segundo Weiss, em 1980, um de seus pacientes - "Catherine" - começaram a discutir experiências de vidas passadas em estado de hipnose. Weiss afirmou que não acredita na reencarnação no momento, mas, após a confirmação de elementos das histórias de vidas passadas de Catherine por meio de pesquisas em arquivos públicos, convenceu-se da sobrevivência de um elemento da personalidade humana após a morte. Desde 1980, Weiss afirma que ele regrediu mais de 4.000 pacientes. Weiss defende os benefícios terapêuticos da regressão hipnótica, observando sua crença de que apresentam muitas fobias vida e doenças estão enraizados no passado, experiências de vida que - quando reconhecidas pelo próprio paciente - têm um efeito curativo sobre a condição de vida atual.
Weiss, em seu livro, Muitas Vidas, Uma Só Alma, apresenta então o estado hipnótico de progressão a vidas futuras. Segundo o mesmo, tais progressões poderiam ser consideradas alucinações se não houvesse concordância, entretanto milhares de seus pacientes que chegaram neste estágio hipnótico revelaram semelhança entre os fatos que viam.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Brian_Weiss



Joseph Campbell

Origem: Wikipédia


Em 1927, Campbell recebeu uma bolsa de estudos para estudar na Europa. Campbell estudou Francês antigo e Sânscrito na Universidade de Paris e na Universidade de Munique. Ele logo aprendeu a ler e falar em Francês e Alemão, dominando-as em apenas alguns meses de estudo. Manteve-se fluente em ambas as línguas pelo resto de sua vida.

Durante a sua estada na Europa, Campbell foi altamente influenciado pelo período da Geração Perdida, momento de enorme inovação artística e intelectual. Campbell comentou sobre a sua influência, especialmente de James Joyce, no livro A Jornada do Herói: Joseph Campbell, sua Vida e Obra (1928, tradução livre):

CAMPBELL: E o que aconteceu é que James Joyce mexeu comigo. Você sabe, aquela maravilhosa vivência em um reino de significativa fantasia, que é a irlandesa, está lá nos romances do Rei Artur, está em Joyce e está na minha vida.
COUSINEAU: Você achou que se identificava com Stephen Dedalus..., no romance de Joyce Retrato do Artista quando Jovem?
CAMPBELL: Seu problema era o meu problema, exatamente... Joyce ajudou a me libertar para uma compreensão do sentido universal desses símbolos. Joyce libertou a si mesmo e deixou o labirinto, digamos assim, da política irlandesa e da igreja e foi para Londres, onde tornou-se um dos mais importantes membros desse maravilhoso movimento que ocorreu em Paris no período em que estive lá, nos anos 20.

Foi nessa atmosfera que Campbell conheceu o trabalho de Thomas Mann, que acabou influenciando tanto a sua vida quanto as suas idéias. Também na Europa, Campbell conheceu a arte moderna, entusiasmando-se particularmente pelo trabalho de Paul Klee e Pablo Picasso. Ele também descobriu os trabalhos de Sigmund Freud e Carl Jung. Também foi nessa época que ele conheceu e tornou-se amigo do jovem Jiddu Krishnamurti, uma amizade que surgiu pelo interesse por filosofia e mitologia hindu. Além disso, após a morte do pesquisador Heinrich Zimmer, Campbell recebeu a tarefa de editar e publicar postumamente os artigos de Zimmer.

Retorno aos Estados Unidos e a Grande Depressão
No seu retorno aos Estados Unidos em 1929, Campbell anunciou à sua faculdade em Columbia que sua estada na Europa havia ampliado seus interesses, e que ele gostaria de estudar Sânscrito e Arte moderna, além da Literatura medieval. Como seus orientadores não aprovaram sua decisão, Campbell resolveu abandonar seus planos de completar o doutorado e nunca mais retornou a um programa tradicional acadêmico.

Algumas semanas depois, iniciou-se a Grande Depressão. Campbell gastou os cinco anos seguintes da sua vida (1929-1934) em um período de intenso estudo independente. Conforme afirma no livro A Jornada do Herói: Joseph Campbell, sua Vida e Obra, Campbell dividia seu dia em quatro períodos de quatro horas. Em cada um dos períodos, fazia leituras por três horas seguidas e descansava por uma hora.

Ele também passou um ano na Califórnia (1931-32), mantendo seus estudos independentes e tornando-se amigo do escritor John Steinbeck e da esposa dele, Carol. Campbell manteve ainda suas leituras independentes enquanto lecionava, durante o ano de 1933, na Escola de Canterbury. Durante esse tempo, tentou publicar alguns trabalhos de ficção.

Os estudos independentes de Campbell levaram-no a uma análise profunda das idéias do psicólogo suíço Carl Jung, colega e contemporâneo de Sigmund Freud. Campbel editou os primeiros artigos da Eranos e ajudou a fundar a Bollingen Press da Universidade de Princeton. Outro membro dissidente do círculo de Freud que influenciou Campbell foi Wilhelm Stekel (1868-1939). Stekel foi pioneiro na aplicação das idéias de Freud sobre sonhos, fantasias humanas e o inconsciente em campos como antropologia e literatura.






“Temos que aprender a perdoar ou os erros (dos outros) tornar-se-ão feridas que irão infeccionar. É a mente que cria a impressão de estar certo ou errado. Quando perdoamos nossa mente se expande e se torna pacífica. O perdão traz harmonia para o nosso interior e exterior." – Amma


A LÍDER HUMANITÁRIA

Amma é fundadora da maior obra social do planeta.

Sua Fundação Mata Amritanandamayi Math foi considerada pela ONU, a Organização das Nações Unidas, como “a única organização não-governamental capaz de promover um esforço humanitário completo em larga escala”.

Trata-se de uma imensa rede de atendimento gratuito com modernos hospitais, clínicas, orfanatos, farmácias ambulantes, asilos, creches, pensão para viúvas, construção de casas populares, entre outros programas de combate à pobreza que beneficiam milhões de indianos das classes menos favorecidas.

A Fundação também contempla universidades, escolas, centros de pesquisa e treinamento, institutos de tecnologia, além de projetos de conservação ambiental.

Para se ter idéia da grandeza do seu trabalho, o ex-presidente da Índia, Abdul Kalan – que é muçulmano - doou 10 meses do seu salário para a Fundação.

Outra marca da Missão da Amma é o auxílio às vítimas de catástrofes naturais, como terremotos, enchentes e maremotos. São acontecimentos que costumam registrar milhares de perdas humanas, além de um prejuízo material incalculável.
Quando o Tsunami devastou o sul da Índia, em 2004, por exemplo, o M.A. Math proporcionou ajuda imediata e promoveu programas de recuperação a longo prazo.
Na ocasião, Amma conduziu milhões de voluntários que trabalharam incansavelmente para atender as mais diversas necessidades, como tratamento médico, fornecimento de comida, roupas e abrigos, construção de casas populares, reintegração dos sobreviventes, etc.

http://www.ammabrasil.org/Amma/index.htm

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